Maria Cristina Mariani
29 de junho de 2023

O que fazer para tratar a esofagite?

Para tratar a esofagite é preciso realizar adaptações na rotina de alimentação, bem como incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos. Em casos estritamente necessários é preciso intervenção cirúrgica.

O tratamento da esofagite requer uma abordagem personalizada, pois está intrinsecamente ligado à causa específica do problema. Identificar e abordar a fonte da inflamação é um passo crítico no processo de recuperação, por isso é vital que o tratamento seja supervisionado por um profissional de saúde qualificado.


As opções de tratamento para a esofagite geralmente envolvem medicamentos. Estes podem incluir bloqueadores de secreção ácida, como inibidores da bomba de prótons, que ajudam a diminuir a quantidade de ácido produzida pelo estômago, proporcionando alívio e ajudando na recuperação do esôfago. Em outros casos, os antibióticos podem ser prescritos para combater infecções bacterianas que podem estar contribuindo para a inflamação.


Juntamente com o uso de medicamentos, o tratamento da esofagite frequentemente envolve mudanças significativas no estilo de vida do paciente. Isso pode incluir alterações na dieta, como evitar alimentos que desencadeiam a produção de ácido, como alimentos picantes, álcool e cafeína. Além disso, evitar refeições grandes antes de dormir e manter uma postura ereta após as refeições pode ajudar a prevenir o refluxo ácido.


Em casos mais severos ou persistentes de esofagite, onde a doença persiste apesar de um tratamento clínico adequado, a intervenção cirúrgica pode ser considerada. A cirurgia é geralmente vista como um último recurso e é usada para fortalecer a barreira entre o estômago e o esôfago, prevenindo o refluxo ácido.


Por fim, é importante ressaltar que cada caso de esofagite é único e deve ser avaliado de forma individualizada. Embora as orientações gerais sejam úteis, é imprescindível a consulta com um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

Quais os sintomas de esofagite?

sintomas de esofagite

A esofagite geralmente se manifesta através de sintomas distintos, sendo a dor no peito, também conhecida como azia, um dos mais comuns. Outros sintomas gastrointestinais que podem indicar a presença da doença incluem náuseas, possivelmente acompanhadas de vômitos, e dor abdominal específica na região do epigástrio.


A condição também pode apresentar sinais que afetam o sistema respiratório, como tosse persistente, rouquidão e uma sensação desconfortável de "bola" na garganta. Esses sintomas, embora frequentemente confundidos com problemas respiratórios, são, na verdade, um reflexo do refluxo ácido que pode ocorrer na esofagite.



Por fim, a esofagite pode levar a dificuldades para engolir, conhecidas como disfagia, e a uma perda de apetite. Ambos podem resultar em perda de peso não intencional e requerem atenção médica para um diagnóst

Quais as causas da esofagite?

Quais as causas da esofagite

A esofagite é frequentemente resultante de um estilo de vida e hábitos alimentares inadequados. Uma alimentação rica em alimentos gordurosos, a ingestão de bebidas carbonatadas e uma dieta deficiente em fibras podem desencadear a condição. Da mesma forma, uma ingestão insuficiente de líquidos também pode contribuir para a inflamação do esôfago.



Ademais, existem outros fatores de risco associados à esofagite. A presença de hérnias de hiato, uma condição em que a parte superior do estômago protuberância através do diafragma para dentro do tórax, pode propiciar o refluxo de ácido gástrico para o esôfago. A incontinência do esfíncter inferior do estômago, que é a incapacidade deste músculo em impedir o refluxo ácido, também é uma causa comum de esofagite.

Como é o diagnóstico da esofagite?

Como é o diagnóstico da esofagite

O diagnóstico da esofagite inicia-se com uma anamnese detalhada, onde o médico irá averiguar os sintomas do paciente, seu histórico médico e seus hábitos alimentares e de vida. Este passo é crucial para identificar possíveis causas e orientar os exames complementares necessários.


Entre os exames complementares, a endoscopia digestiva alta é a mais utilizada para o diagnóstico da esofagite. Neste procedimento, um tubo fino com uma câmera acoplada é inserido pela garganta do paciente, permitindo ao médico visualizar o interior do esôfago e, se necessário, coletar material para análises laboratoriais. Este exame pode detectar inflamações, erosões, úlceras ou outras anormalidades que indicam a esofagite.

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